sexta-feira, 28 de abril de 2017

Manifestantes a favor e contra a saída do Reino Unido da União Europeia protestam durante performance da banda em Londres

Manifestantes empunharam bandeiras do Reino Unido e da União Europeia durante "Linger"

Hoje, 28 de abril, data de lançamento do novo álbum "Something Else", a banda The Cranberries se apresentou no programa "The One" da rede britânica BBC, na capital inglesa. Durante a performance do megahit "Linger", porém, um fato chamou a atenção. Logo que a banda foi anunciada e começou a tocar, manifestantes contra a saída do Reino Unido da União Europeia, chamada de Brexit, abreviação das palavras em inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída), começaram a se aglomerar nos fundos do palco, atrás da banda, empunhando bandeiras da União Europeia. Outros manifestantes, a favor do processo, também tomaram postos com a bandeira do Reino Unido e, de acordo com a imprensa local, um pequeno tumulto foi formado. 

Apresentação da banda no programa "The One" da BBC de Londres

Dolores canta sob pequeno protesto de manifestantes a favor e contra o Brexit

A pequena manifestação não chegou a atrapalhar a apresentação da banda, contudo, teve grande repercussão na mídia europeia devido à grande tensão vivida pelo continente, onde a população está dividida sobre os reais benefícios, para ambos os lados, da saída do Reino Unido do bloco europeu.

Manifestantes empunhando bandeiras do Reino Unido e União Europeia durante apresentação da banda

A Irlanda, terra natal do quarteto, se tornou independente do Reino Unido em 1916, após anos de uma batalha sangrenta contra a mãe Inglaterra. Nesse mesmo ano, a guerra entre os dois países culminou na Revolta da Páscoa, uma tentativa por parte de militantes republicanos irlandeses para ganhar a independência em relação ao Reino Unido e que deixou como saldo milhares de irlandeses mortos. Esse evento, por exemplo, é referido na letra de "Zombie", escrita por Dolores em 1994: "it's the same old theme since 1916" (é o mesmo velho assunto desde 1916) Hoje, o país é visto como um exemplo de superação e se mostra fortemente alinhado aos ideais econômicos e sociais da União Europeia.

Manifestantes empunhando bandeiras da União Europeia durante apresentação do quarteto de cordas junto da banda

Fato teve grande repercussão na imprensa europeia

Lançamento mundial de "Something Else" e turnê pela América do Sul.

28 de abril de 2017 é uma data marcante para os brasileiros, não somente ao que tange nos acontecimentos políticos do país como a greve geral que está ocorrendo, mas aos fãs do The Cranberries em especial: álbum novo muito comentado e aguardado, com venda disponível  em diversas plataformas como Itunes, Amazon e claro, na loja oficial da banda, onde poderá comprar o CD e também em Vinil. O álbum faz releituras de sucessos em versões acústicas, com participação da Irish Chamber Orchestra, mas também traz três canções inéditas: "Why", "Rupture" e "The Glory". 

Em entrevista à BBC esta manhã (Horário de Brasília), Dolores confirmou que, após a turnê norte-americana, a banda virá à América do Sul - mencionando Brasil, Argentina e Chile - com apresentações não-acústicas, assim como serão nos EUA. 

Confira a entrevista com a banda no link (início aos 16m 50s e menção sobre turnê na América do Sul aos 18m 40s) 

http://www.bbc.co.uk/programmes/b08n3jzr

O álbum pode ser adquirido através do site oficial da banda:

https://thecranberries.tmstor.es/

Turnê oficial divulgada no site até o momento:

http://www.cranberries.com/site/gigs

Agora é ouvir o disco novo e aguardar nossos queridos Irlandeses aqui, em terra brazuca!


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Dolores fala sobre processo criativo, expectativas para “Something Else” e relembra momentos marcantes da carreira

 “São experiências que fazem você pensar: ‘Meu Deus, eu tive muita sorte!”.


Em mais duas entrevistas – dessa vez para os portais norte-americanos “Artist Direct Interviews” e “SongFacts” - Dolores O’Riordan conversou sobre o processo criativo por trás de “Something Else”, a emoção de algumas letras do The Cranberries, o processo criativo da banda e ainda revelou as sensações antes de sair em turnê.

No “Artist Direct Interviews”, a cantora justificou a inclusão de três músicas novas no álbum: “Porque quando foram escritas, e eu acho que são boas faixas, vi que seria importante mostrar essas músicas; fazê-las serem ouvidas. Como já estávamos trabalhando nas músicas antigas, vimos que [as três músicas] caberiam no álbum”.

Já sobre a parceria com o quarteto de cordas, O’Riordan destacou como os instrumentos trouxeram novas sensações à cada canção: “[...] um quarteto de cordas é muito bonito, sim, mas também muito triste. Um violoncelo é um instrumento muito triste, ressoa solidão. [Com a regravação das músicas] achamos que colocar o quarteto nessas faixas seria melhor do que ter apenas os teclados.”, relevou.


Uma das partas mais interessantes da entrevista é quando foi perguntada sobre os momentos marcantes de todos esses anos na estrada e se havia alguma lembrança mais impactante, aquela guardada com carinho. Dolores recordou apresentações antigas, a emoção de cantar com seus ídolos e o quê todas essas oportunidades trouxeram para a sua vida:

“[...] Há muitos eventos no meio musical que me fazem ter essas lembranças. [...] Woodstock em 1994 foi um grande show, um momento incrível e nunca vou esquecer daquela multidão gigantesca e de como tivemos que pegar um helicóptero para passar pelas pessoas, pois havia muita gente.” 



Também destaco o “Pavarotti and Friends” [...] Eu era a única mulher lá e havia o Michael Bolton, o Bono, The Edge [...] fiz duetos com Simon Le Bon (Duran Duran) e com Pavarotti. [...] e lembro da Princesa Diana no show e de como foi maravilhoso falar com ela. [...] São experiências que fazem você pensar: ‘Meu Deus, eu tive sorte!”.


E prosseguiu:

O Nobel da Paz de 1998, quando John Hume and David Trimble ganharam o prêmio [pelo tratado de paz na Irlanda do Norte]. [...] também lembro que os prêmios da MTV foram muito divertidos. [..] quando ganhamos por "Zombie" e Bjork nos deu o prêmio e ela veio no palco... Quero dizer, quem não ama Bjork?! É sempre ótimo quando encontramos outros artistas.


“[...] Abrimos para o R.E.M e conseguimos sair com o Michael Stipe – eu nunca esquecerei desse momento. [...] teve também quando abrimos nove shows para o The Rolling Stones e o AC/DC e foi ótimo conhecer todos esses artistas, mesmo que fosse apenas para dizer um ‘Olá, como você está”? [...] São essas coisas que se destacam quando você olha para trás.”, concluiu.

No “SongFacts” – portal de música destino a analisar as letras das canções junto aos seus compositores – Dolores revelou curiosidades como o fato do conceito de se pintar de dourado no clipe de “Zombie” ter sido ideia sua, o modo como o seu processo de composição normalmente tem início com o refrão e fez breves comentários sobre algumas músicas do The Cranberries - novas e clássicas:

“The Glory”
“[...] é sobre você estar em uma situação difícil, precisando de ajuda e decide estender a mão. É meio triste, mas ainda assim positiva [...]”

“Linger”
“[...] acima de tudo uma canção de amor. [...] um amor não correspondido [...]”

“Dreams”
Eu a escrevi na época do meu primeiro amor, quando eu ainda morava na Irlanda [...]”

“Ode To My Family”
“[...] escrevi quando eu estava pela primeira vez na América, com o The Cranberries. Eu estava longe da minha família e dos meus amigos e me sentia muito sozinha, então a escrevi.

“Rupture”
É sobre depressão; sobre se sentir mal. [...] sobre como o mundo funciona baseado, no fim das contas, apenas em dinheiro [...]”

“Ridiculous Thoughts”
“[...] lembro de me sentir um pouco como um objeto nessa época. O sucesso foi muito grande e havia muitas expectativas e pressão de todos os lados. [...] Eu estava sob muita pressão quando a escrevi [...]”

“Roses”
Meu pai estava muito doente e morrendo, então foi fácil escrevê-la. [...] às vezes, quando você está muito triste, fica mais fácil de escrever. [...]”

“When You’re Gone”
“[...] Eu gosto muito dessa música. Foi escrita na época que o meu avô morreu, mas depois, durante as turnês, o sentimento mudou e passei a pensar muito nos meus filhos e também no meu pai.

Ao finalizar, quando questionada sobre qual a melhor e a pior parte da carreira, a vocalista foi taxativa:

Minha parte favorita é realmente quando você vai para o palco e tudo parece ótimo, você tem um grande desempenho e recebe boas vibrações da multidão. Isso é o melhor. Quando estou no palco tudo é ótimo, eu esqueço das coisas. Todas as minhas preocupações somem e é a melhor das sensações. E, em seguida, a parte que eu não gosto sobre isso [...] é o fato de que você fica  nervoso o dia todo quando é dia de show e mais ainda antes de entrar no palco. [...] os nervos ficam à flor da pele, mas, em seguida, a recompensa é grande.”, explicou.

“Something Else” chega às lojas no dia 28 de abril pelo selo BMG.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

The Cranberries registra lucro de € 1 milhão antes de iniciar nova turnê

Com novos CD e turnê, expectativa é de alta das receitas do grupo irlandês.


Segundo matéria do jornal Limerick Leader, a empresa irlandesa Helter Limited - uma das encarregadas de gerenciar o patrimônio da banda - registrou um lucro de € 1,010,187 referente ao final de junho de 2015, quando o The Cranberries estava em turnê pela Europa, Ásia e América para divulgar o álbum “Roses”.

Com o lançamento de “Something Else” e o início da turnê pela Europa – com prováveis datas nos Estados Unidos no fim do ano – a expectativa é de ascensão para as receitas da banda. Em 2008, a empresa (que é responsável apenas pelas economias referentes às performances ao vivo) teve perdas que chegaram a €1,7 milhões, retomando as boas contas apenas em 2014, quando a banda alcançou €954,623 de lucro.

Em meados de 2013 Dolores O’Riordan moveu um processo contra Noel Hogan por motivos nunca revelados. Boatos sobre uma disputa pelos ativos da banda ganharam a mídia, mas, em 2015, após o The Cranberries assinar uma parceria com a Warner/Chappell Music UK Publishing referente aos direitos de distribuição dos quatro primeiros álbuns do grupo, o processo foi retirado.

À época, Hogan falou ao jornal The Irish Times que “os altos e baixos da banda ficaram para trás”.

"Quando eu e Dolores conseguimos nos sentar em uma mesa, frente a frente, e conversamos sobre as coisas, foi como se as questões nunca tivessem acontecido. Nós seguimos adiante, temos um relacionamento muito parecido de irmão e irmã. Agora, Dolores e eu nos falamos praticamente todos os dias e nossa amizade está mais saudável do que nunca.", disse o guitarrista.

Além da Helter Limited, outras empresas envolvidas com os ativos do The Cranberries também registraram lucro nos últimos anos.


   

terça-feira, 18 de abril de 2017

Primeira review de “Something Else”

Site Consequence of Sound enaltece o trabalho de re-editar os clássicos e trazer para os fãs algo além de uma simples compilação.


(RESUMO) “Something Else” é um tipo peculiar de compilação de sucessos. Por um lado, o CD reúne de modo cuidadoso as músicas mais populares da banda irlandesa, escolhidas de modo a celebrar os 25 anos de lançamento do seu primeiro single, em 1992, “Dreams”. Mas “Something Else” não é uma aposta mercenária para arrecadar dinheiro ou cumprir um contrato com a gravadora. Além de apresentar três novas canções, todas as músicas antigas foram regravadas acusticamente em 2016 e ainda contaram com o acompanhamento de cordas (da Irish Chamber Orchestra). “Something Else” é uma tentativa de uma banda veterana de celebrar seu legado.

“[...] Nenhum dos hits foram rearranjados de modo brusco – o que é um alívio para os fãs mais ardorosos da banda. As cordas e a ausência de guitarras tornam o som diferente, sim, mas não tanto quanto você pode imaginar. [...]”

“[...] Em “Zombie” as cordas e o violão acústico oferecem um tom mais sombrio, soturno e aflitivo como nunca antes. Esse clima enaltece a reflexão sobre os problemas da Irlanda, duas décadas atrás. [...]”

“[...] Algumas músicas, contudo, perdem um pouco da aura original, cheia do lúdico e dos sonhos. Em “Animal Instinct”, por exemplo, a voz menos elástica de Dolores (e o tom sugerido pelas cordas) tiram um pouco da energia da canção. [...]”

“Nesta época de nostalgia – muito voltada para o rock - alguns cínicos ​​podem até questionar se este projeto do The Cranberries seria mesmo necessário. “Precisamos mesmo de novas versões para velhas canções?” Em primeiro lugar, é difícil dizer sem considerar a predisposição da pessoa para gostar da banda. Alguns ouvintes irão preferir o The Cranberries do seu auge de 1990, enquanto os intrépidos irão, sem dúvida, alegrar-se de ver o grupo em ação novamente - e com novos materiais para apresentar. Se você está preso nesse meio, você é, como O'Riordan diria, “...livre para decidir por si mesmo”.

"Something Else" chega às lojas no próximo dia 28 de abril.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

“Salvation” completa 21 anos

[...] os jovens mais loucos a saírem da Irlanda desde os Kennedy’s [...]”.


No dia 06 de abril de 1996 chegava às rádios o primeiro single do álbum “To The Faithful Departed”, terceiro trabalho do The Cranberries. Hit instantâneo, “Salvation” marcou as primeiras audições por apresentar ao público um som mais pesado do que o dos trabalhos anteriores da banda.

Com uma letra sobre o uso de drogas, perda da inocência e a importância de se manter livre do abuso de substâncias, a canção alcançou o topo das paradas musicais em diversos países, com destaque para o primeiro lugar nos Estados Unidos durante quatro semanas seguidas, 5º na Itália, 7º na Nova Zelândia e 8º na Austrália e na Irlanda.

O clipe de “Salvation”, dirigido pelo francês Oliver Dahan, traz a representação das drogas através da figura de um palhaço que atrai os jovens para um mundo colorido e cheio de diversão - mas que também os leva à beira de um abismo. Eletrizante e cheio de efeitos, a produção atraiu a atenção da mídia, que também apontou tais qualidades nas apresentações ao vivo da música. Um exemplo foi durante o MTV Music Awards de 1996 (concorrendo na categoria de "Melhor Direção de Arte"), quando a banda foi apresentada pela atriz americana Janeane Garofalo como “[...] os jovens mais loucos a saírem da Irlanda desde os Kennedy’s [...]”. Confira abaixo:



Até hoje, “Salvation” é figura presente em praticamente todos os show da banda, empolgando multidões e sem perder o vigor do seu refrão: “Salvation, Salvation, Salvation is free!”. Relembre o clipe:


“Zombie” ultrapassa marca de meio bilhão de visualizações no YouTube


Lançado há 23 anos, o clipe da música “Zombie” ultrapassou no início deste mês de abril a barreira de 500 milhões de visualizações no canal oficial da banda no YouTube. Os números revelam que, diferente do pensamento de certos críticos, a música do The Cranberries continua relevante e ainda ressoa atualidades – sem contar o fato de conseguir atingir novos públicos.

gggggEscrita em 1993 por Dolores O’Riordan e produzida por Stephen Street, a canção traz em sua letra um protesto contra as ações do IRA (Exército Republicano Irlandês / Irish Republican Army, em inglês), grupo paramilitar que visava separar a Irlanda do Norte do Reino Unido e reanexar o território à República da Irlanda.

Um dos principais motivadores para a música/clipe foi a morte de dois garotos, Jonathan Ball e Tim Parry, durante um ataque à bomba do IRA na cidade de Warrington, Chesshire, Inglaterra, no dia 20 de março de 1993. Além de vitimar os jovens Tim e Jonathan (respectivamente com 12 e 03 anos de idade), o ataque ainda deixou 54 feridos.

O clipe de “Zombie” traz uma mescla entre cenas de crianças brincando de guerra enquanto soldados patrulham as ruas, a banda tocando em um galpão e - na parte mais lembrada por muitos - Dolores pintada de dourado e rodeada por querubins em frente a uma cruz. 



Filmado em Belfast, capital da Irlanda do Norte, e dirigido por Samuel Bayer, o clipe está na lista dos 250 mais vistos do YouTube. Outros clipes da banda também atingem números expressivos, como “Linger” com pouco mais de 111 milhões de visualizações, “Dreams” 72 milhões, “Ode To My Family” 50 milhões e “When You’re Gone” com 39 milhões.

Relembre abaixo o clássico clipe...


... e também uma das marcantes apresentações ao vivo de “Zombie” em 2000 no "Festival Des Vieilles Charrues" na França.


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Dolores e Noel dão início à divulgação de “Something Else” nos EUA.


Com a proximidade do lançamento de “Something Else” no dia 28 de abril, Dolores e Noel estão em Nova York, Estados Unidos em uma maratona de entrevistas para divulgação do novo trabalho.

A primeira parada da dupla foi um encontro com a jornalista, editora e crítica musical Rachel Brodsky para a revista “Paste Magazine”:


Em seguida, os dois participaram do programa “Tell Me Everything with John Fugelsang” com os apresentadores Frank Conniff Jr., Melissa Stokoski e o host John Fugelsang, e também do programa “VOLUME”, ambos do canal de rádio via satélite “SiriusXM”:





Outras entrevistas devem acontecer nos próximos dias e (torcemos!) apresentações em algum programa de rádio ou de TV.  


domingo, 2 de abril de 2017

“Treasure Box” completa 15 anos de lançamento.



Há quinze anos, no dia 02 de abril de 2002, os fãs do The Cranberries ganhavam a oportunidade de ter em mãos o “Treasure Box: The Complete Sessions 1991-1999”. Trazendo os quatro primeiros álbuns do quarteto de Limerick, a produção se diferencia por conter os b-sides de cada CD e também músicas lançadas em parcerias com outros artistas.

Além dos hits “Linger”, “Zombie”, “Ode To My Family”, “Dreams”, “Free To Decide”, “Salvation” e “Animal Instinct”, o box conta com peculiaridades como “Liar”, “So Cold In ireland” e “I Don’t Need”, versões remixes oficiais de “Pretty”, “How” e “Zombie”, covers do The Carpenters (“Close To You”) e do Fleetwood Mac’s (“Go Your Own Way”), a gravação ao vivo de “Ave Maria” com Luciano Pavarotti durante o show “Pavarotti & Friends for the Children od Bosnia” em 1995 e ainda “God Be With You”, parceria de Dolores com o compositor norte-americano James Horner para a trilha sonora do filme “The Devil’s Own” (“Inimigo Íntimo”, no Brasil).

Apesar de não contemplar os primeiros EP’s da banda, com músicas raras como “Uncertain”, “Nothing Left It All”, “False” e “Chrome Paint”, o “Treasure Box” teve uma boa recepção do público e da crítica, que destacou o cuidado ao dar essa oportunidade para os fãs terem o material dos quatro álbuns de forma completa.


Confira abaixo três músicas presentes no box:


1.   “God Be With You”, 1997


2. “Ave Maria”, 1995


3. "What You Were", 1991